quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Coração de Borboleta

- Eu quero que você hoje me veja na can.
Disse ela à distância, desenvolvendo em seu ser sequioso pela sua carne tenra, e por uma carícia ousada em seu corpo, um míster de tesão exacerbado, com desconfiança. Ela insistiu, instigando-o, fustigando seu ser sedento e faminto pela sua carne imaculada.
- Eu não disse que cedo ou mais tarde, ia ligar a can pra você...

A distância era sua defesa, e para ele um tormento. Sabia que ela estava num momento de tesão, pois estava numa atitude expressiva que não lhe era peculiar - escrevera sem pudor desmedido, a palavra TESÃO, e sem reclamar, como das outras vezes, desenvolvera com ele, lhe dando total atenção às suas descrições repletas de temperos de libido, sensualismo com desejos ardentes. 

Seu coração estava em disparada e seus pulmões ofegantes faziam que respirasse com difculdade. Tudo o que ele queria naquele momento era poder encontrá-la, e fazer para aquela menina uma demosntração de maestria, como se deve dar prazer a uma mulher - menina.

O bate-papo se desenrolou, com total desenvoltura pelo msn - havia alguns dias que se conheceram -, ele se comportava como um lobo, predador de virgens. A todo instante se insinuava, e ela, como sempre esquiva, postura de freira, a ponto dele questionar se ela gostava mesmo de homem, e naquele dia, ela vomitou assim: caso fosse uma freira, seria a freira mais putona do convento.

Naquele dia ele não prolongou o papo, pois ficara surpreso com tamanha mudança de comportamento, questionava se era ela mesmo a lhe falar com caminhos voltados para o sexo, falaram de tudo um pouco, ele saiu mais cedo e foi se recolher, ainda tolhido pela sua imagem na cabeça. Queria muito ter nas mãos os seios medianos que ela tinha. Ela tinha seios medianos que se desenhavam no fino tecido de sua fotografia.
- Eu sei por que você gosta de seios medianos. 
-Então, diga o por quê, quero ouvir de você.

- Eu tenho imaginação fértil, eu sei...você gosta de por ele todo, inteiro na boca, e talvez, o tamanho do seio dê para fazer um jogo de homem maduro, com mulher novinha, não é isso...
Ele trilhou este rumo - "adoro os seus seios" -, ela respondeu que ja sabia disso, que ele ja havia se pronunciado a respeito. Ele tentou desconversar, havia ficado sem graça, talvez, quisesse deixá-la um pouco interessada por sexo, realmente, não brincar de sexo verbal pelo msn. Ela, depois de ouvir muito, falou assim:


- Gosto de sexo pelo sexo, sexo animal, eu sou bem intencional.Nunca quero ter os dois, o sexo e o coração do homem, que estiver comigo na cama.E não gosto muito de ter seios medianos, queria que fossem maiores, enormes. 
Dizia ela, com safadeza desmedida.
- Querida, o sexo é coisa animal, tem sexo por sexo, sim, tesão puro, e pronto. Temos isso em comum, isso me alegrou.

-Assim eu  quero, só com  tesão, sem amor. Não penso, nunca em casamento.
Ela se revelava, apesar dos seus vinte e poucos anos, uma menina ingênua, com muito para aprender, tinha sede demais no seu falar. Havia saído ha pouco tempo da infância, apesar de ter mais de vinte anos, e ele com sua idade ja avançada se deixava seduzir pela cabritinha - estava cheio de desejos proibidos por ela. E, ela mostrando a sua face escondida, cheia de desejos de mulher.


- Sabia que  sonho em me entregar a um homem, mas tenho medo de paixão. Queria so sexo puro, prazeres desmedidos.
Ele foi bem observador, e ralhou assim:
-Minha querida, a paixão, toda ela é passageria, tem até pesquisadores, que ja provaram que a duração da paixão entre duas pessoas não passa de dois anos. Isso mesmo, paixão tem prazo de validade.

Ela ficou algum tempo em silêncio,e em segundos, optemperou assim:
- Caso você fosse um bicho, qual deles gostaria de ser...
- Uma lagarta.
- Por quê uma lagarta.
- Porque as lagartas têm coração de borboleta.
Daquele dia em diante, quando falava com ele à distância, o seu coração acelerava, e sentia em seu corpo reações que só uma mulher sequiosa por prazeres , além de disposições orgânicas que deixavam seus seios medianos instumescidos, com o biquinho saliente, e havia um clamor desmedido entre suas pernas pedindo, pedindo muito. Sentia-se, depois daquele dia, um sapo, quem sabe um passarinho, ou um camaleão, qualquer bicho que pudesse traçar uma borboleta,com prazer, muito prazer.































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