quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O Homem Gato

Animal muito querido pelas mulheres a ponto de classicar o homem mais bonito da rua, da escola ou da tv, como sendo um gato. Os gatos não incomodam porque não fazem coco em qualquer lugar, não, pelo contrário, escolhem , no geral um local que contenha areia, e pasmem, eles jogam areia sobre a sua obra numa tentiva de provar para seu dono e para o cachorro da casa que é um animal dócil e limpo. No geral, em uma casa, o gato escolhe apenas uma pessoa para se afeiçoar - é isso, os gatos são seletivos - existe  os que vive numa casa e não querem nada com ninguém, so vive ali, por que tem abrigo e comida. O gato às vezes fica na dele.

Ao contrário do cachorro, o gato não incomoda a vizinhança com seus latidos, pois, os gatos não latem - incomodam um pouquinho quando estão no cio, daí ficam nos telhados caçando as gatas e miando alto pra lua. Nesse período eles incomodam. Mas, mesmo assim, são bem diferentes dos cachorros - um cão, no geral late por qualquer motivo - um saco.
- Eu quero um gato como namorado.
Dizia uma adolescente daquela rua.

- E eu quero um gato para marido, dizia a sua irmã mais velha.
Gato daqui, gato dali, gato em tudo que é lugar.
Depois de muitas viagens por países do oriente, incluindo alguns locais pouco conhecidos, exóticos -  onde havia uma religiosidade muita forte. depois de uma viagem pelo Tibet, Paulo Andrews retorna para casa, trazia nas costas uma mochila cheia de livros antigos, escritos em couro de cabra montanhesa, com tinta feita de sumo de frutas. Não se sabe se os livros foram comprados, ou surrupiados de um algum templo milenar.
Passou meses folheando os livros, trancado em seu quarto a ponto do seu computador criar teias de aranhas e as contas da interner foram se acumulando, até que foi cortada. Nada mais de games, vídeos de mulher pelada, msn, orkut, facebook...

Leu todos os livros, releu. Tinha a impressão que tinha companhias invisíveis a lhe sussurrar palavras de pronúnicia desconhecida ao seu ouvido - e ele as repetia, em voz baixa, quase sussurrada. E, assim a coisa se estendeu por longos dias, noites.O gato era animal sagrado no antigo Egito dos faraós. Vários desenhos sobreviveram ao tempo nas paredes de construções milenares, as pirâmides. Os gatos avisavam quando algo de ruim ia acontecer, ficavam, no geral nervosos, andando em círculo, miando de forma estranha.

As meninas adoram os gatos - homem bonito. Na idade média, as bruxas, as feiticeiras adoravam o gato preto. faziam encantos e bruxarias com a participação do mesmo. Paulo Andrews viajou pela velha Europa. Visitou bibliotecas centenárias, consultou e surrupiou livros antigos de bruxaria. Adentrou em antigas igrejas, e ali, consultou livros empoeirados nas bibliotecas seculares da igreja.
As vozes continuavam a lhe falar, em linguas milenares - celtas e vedas, até. Sussurravam esconjuros, bruxarias, feitiçarias, encantos - e ele, com voz baixa, repetia o que ouvia, por intuíção.
Naquela noite, a doce menina virgem estava com calor, resolveu dormir com a janela aberta. Todos sabiam o quanto ela adorava gatos, os bichanos e o que era homem bonito.Estava triste com saudades do Belusconi, seu gato de estimação que havia sumido - o vizinho era o maior suspeito.

Quando suas pupilas ja pesavam em seus olhos anunciando a chegada de mais uma noite de sono, foi tomada pelo susto ao ver um gato preto, lindo de rabo grande e grosso pular pela janela e lhe lançar um olhar penetrante, conquistador. Ele lambeu uma das patas, sentou-se no parapeito da janela. A doce menina o chamou estendendo os seus braços, e dizendo:
-Vem, bichano, dorme comigo, eu adoro gatinhos, você é lindo, apesar de ser todo preto.
Para sua surpresa, após trocas de mimos, abraços e muita graça, a menina assitiu ao espetáculo mágico só visto nas noites das bruxas, ou nos oráculos das dependências seculares dos mágicos dos faraós.

O gato foi se metamorfoseando, até que se transformou num lindo gato homem, completamente despido. Ela o olhou com pavor, mas não soltou um grito de horror, A lua cheia não era a de uma noite de terror, era uma lua dos amantes, dos enamorados - e ali, ela foi deflorada. Sentiu dor e prazer. Até uma paixão brotou no seu coração, efêmera paixão. Dormiu satisfeita, abraçada com o seu bichinho.

No dia seguinte, ela acordou sozinha na cama, e não sabia ao certo se havia sonhado, ou se vivera aquele momento mágico. Um gato invadiu o seu quarto no momento em que ia dormir e a deflorou com tamanha intensidade que amanheceu se sentindo mulher.
O gato sumiu, e ela até hoje o procura, e avisa para as amigas:
- Menina, caso um gato preto apareça na porta do seu quarto à meia-noite não o deixe entrar, ele pode virar um homem lindo e te deflorar, e o pior é que ele desaparece, e nunca mais.


























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